terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

TÉDIO

Não há mais nada. Nem ouço mais os fantasmas persistentes do meu âmago.Nem rio, nem choro.Tudo se torna tão sem graça. Esta penumbra rompe a criação. Até que se vá continuarei esmorecida. E depois enfim me reerguerei em total volúpia. TÉDIO entra no meu vocabulário como palavra detestável.

sábado, 4 de fevereiro de 2012



Queria juntar em um mesmo texto todas as palavras que amo. Mas esta ALMA que não me alivia, cria LABIRINTOS ferozes em mim. Não sei se sou clara ao escrever o que HERMETICAMENTE em mim está. Mas as guardo. No SILÊNCIO. No VAZIO. Em que caem como traduções de mim mesma. E gosto dessa LIBERDADE. As palavras são minhas. Para os outros as mesmas PALAVRAS podem não ter sentido algum ou significação diferente das minhas. Esses MISTÉRIOS da língua, da vida. O que seria de mim se não fossem as palavras? E escrevo anaforicamente. Seria uma MÁSCARA, um ARQUÉTIPO entre tantos que não se dão ao desfrute sentimental que elas trazem. Me olho no ESPELHO e sinto o GRITO entalado na garganta. Mesmo quando não falo as palavras existem.
No SILÊNCIO. No VAZIO. Para você pode não ter sentido. Todavia, para mim é a essência deste SER. E ainda me faltaram algumas neste INFINITO dicionário. E como diz um trecho de uma música antiga “Palavras são palavras e a gente nem percebe”.