O jovem pensava na liberdade que teria ao amanhecer. Ainda idiossincrático tentava aos poucos abster-se de si mesmo. Esta fugacidade o alimentava, o revigorava em cada traço do dia. Ao anoitecer apenas deitava na cama e esperava o tempo passar, sombrio. E amanhecia livre e fora de si mesmo. Quando escurecia repousava para dentro.
(Quadro de Van Gogh)