Pessoas atiram minha cabeça ao relógio.
Sou cópia do tempo.
E do tempo me esgoto.
Sou real, embora finda.
No plano surreal,
não serei cópia de nada.
Me recrio, invento.
Enquanto isso, serei máscara.
TIC TAC, TIC TAC.
Apresso- me em ser.
São os ruídos da minha voz.